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Dr. Sirlei Madeira explica os tumores de testículo

Por Dr. Sirlei Madeira – Urologista

Tumores de testículo representam 1% dos tumores nos homens e 5% dos tumores urológicos. Temos observado um aumento progressivo do número de casos nos últimos anos.

Cerca de 90-95% dos tumores testiculares são chamados de tumores de células germinativas que podem ser divididos em dois subgrupos: os “seminomas” e os “não- seminomas”.

São tumores predominantemente de homens jovens, entre 20-40 anos. Têm boas chances de cura, desde que diagnosticados e tratados precocemente.

De um modo geral, são tumores que respondem bem a cirurgia, quimioterapia e a radioterapia de acordo com cada caso.

SÃO FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TUMORES DE TESTÍCULO:

– criptorquidia (quando o testículo não desce para o escroto);

– hipospádias (quando há defeitos na formação da uretra ao nascimento);

– infertilidade

– história familiar (hereditariedade) em parentes de primeiro grau.

IMPORTANTE:
“Traumas locais, infecções ou mesmo caxumba, NÃO são fatores de risco para câncer de testículo”.

Diagnóstico

Geralmente são percebidos após à palpação local pelo próprio paciente. Percebe-se um nódulo no local do testículo, de consistência endurecida e indolor na maioria das vezes. Confirma-se esta hipótese com um exame simples de ultrassonografia escrotal com doppler. Este recurso consegue confirmar na maioria das vezes o diagnóstico. Também podem ser solicitados pelo médico especialista alguns tipos específicos de exames de sangue.

TRATAMENTO

Após as devidas orientações, o paciente deverá ser submetido a retirada cirúrgica do tumor. Ela é chamada de orquiectomia. É um procedimento simples e de baixo risco. O paciente recebe alta após 24 horas de internação.

Na mesma ocasião pode-se implantar um prótese testicular de silicone, com aparência e consistência muito semelhante a de um testículo natural. Este assunto deverá ser abordado com tranquilidade no consultório.

Este diagnóstico sempre requer certa agilidade, para evitar o crescimento e a mudança na classificação do tumor, que interfere diretamente nas taxas de cura e controle da doença.

Quando o tumor de testículo está disseminado, isto é, vai para fora do testículo, ele migra para os linfonodos (também conhecidos como gânglios) em várias partes do corpo. Para pesquisar casos suspeitos de disseminação, o médico solicita a tomografia computadorizada.
Fique alerta, faça o autoexame sempre e previna-se.

Dúvidas: procure o Dr. Sirlei Madeira – Toda terça-feira à tarde e toda quinta-feira pela manhã no Centro de Medicina Avançado (CMA) – Rua 33, nº 430, Centro. Ou agende sua consulta pelo (62) 3353-1644.

Anderson Alcantara

Jornalista e Escritor

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