Wilder Morais garante que mais de 10 empresas protocolaram carta de intenção para se instalar em Goiás
“Já temos mais de 10 empresas que protocolaram aqui carta de intenção de se instalar no Estado. Isso representa um investimento inicial de cerca de cinco bilhões de reais em Goiás”, quem explica é o atual senador e futuro secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo, Wilder Morais, durante reunião com o governador Ronaldo Caiado e representantes da Adial, no Brasil e em Goiás, na sexta-feira (11).
Dentre os assuntos debatidos, tiveram destaque ao otimismo dos empresários em relação a produtividade em 2019 e o número de empresas com interesse de se instalar no Estado.
O senador Wilder disse estar empolgado com o cenário apresentado pelos empresários. “Ainda não sou secretário, minha pasta vai ser criada com a reforma administrativa. Continuo sendo senador da República, mas já tenho me encontrado com representantes de cada setor produtivo para ouvir deles a realidade mercadológica que estão vivendo e, logicamente, por criar prospecção para atrair mais empresas para Goiás”, conta o parlamentar.
Apesar da crise econômica que o país ainda vivencia, os representantes da categoria garantem que o setor está confiante e que o mercado irá reagir, significativamente, ainda esse ano.
Segundo Wilder, a reação positiva já está sendo sentida. O senador, que também é empresário, garante que Goiás tem uma gama de motivos para atrair e consagrar novos investimentos. “Goiás está no centro do país, o que significa bom posicionamento geográfico do ponto de vista logístico. Nós sempre fomos arrojados na concessão de benefícios fiscais e vamos continuar sendo. E, com certeza, não vamos perder para nenhum estado brasileiro”, garante.
Diante de especulações sobre a garantia dos benefícios fiscais já concedidos, o governador Ronaldo Caiado foi enfático ao explicar que a Lei de Convalidação dos Incentivos fiscais foi elaborada em comum acordo, tanto dos empresários, quanto do governo do Estado.
Para Caiado, caso Goiás se enquadre nas exigências para adequar-se ao Regime de Recuperação Fiscal, não precisará diminuir os benefícios, porque a própria Lei Complementar, que trata da Recuperação Fiscal, ressalva os Benefícios e Incentivos Fiscais convalidados e reinstituídos segundo as normas do Confaz.
“Ninguém governa o Estado para dificultar investimentos”, falou o governador. “O objetivo é fazer com que mais e mais empresas cheguem a Goiás e possam gerar um aumento no fluxo de caixa do Estado, gerando emprego e renda ao cidadão”, arrematou.