Prefeito Renato de Castro cede pressão e comércio de Goianésia reabrirá na segunda-feira
Uma reunião do prefeito Renato de Castro (MDB) e representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), realizada na tarde de quarta-feira (1) foi decisiva para que fossem estabelecidas novas diretrizes para a quarentena na cidade.
Após ouvir as queixas dos comerciantes, o prefeito decidiu que emitirá novo decreto, permitindo que a partir de segunda-feira (6), todos os estabelecimentos comerciais possam funcionar normalmente, desde que respeite o seguinte protocolo: que todos os funcionários e clientes usem máscaras.
A partir de quinta-feira (2) estarão liberados os seguintes segmentos: oficinas, lavajatos, vendedores ambulantes e lojas de auto peças.
Renato ponderou que em primeiro lugar vem a saúde das pessoas, mas que é preciso também pensar no comércio. “A vida da nossa cidade precisa continuar. Todos irão usar máscaras, clientes e funcionários. É assim que iremos lutar contra o vírus”, disse o prefeito, num vídeo, gravado após a reunião.
O prefeito não abordou o fato de terem poucas máscaras disponíveis para se comprar no mercado. Não detalhou também se haverá uma fiscalização no tocante ao uso de máscaras por parte de todos e de que forma fará esse controle.
PRESSÃO DOS EMPRESÁRIOS
Na semana passada, um grupo de empresários pressionou o prefeito, que respondeu que iria priorizar as ações de isolamento social preconizada pelo Ministério da Saúde, mas que iria estudar um jeito de abrir, com segurança o comércio. Houve um princípio de bate boca, inclusive.
Goianésia conta oficialmente com um caso de coronavírus e 19 casos suspeitos. Um desses casos é o de um homem de 45 anos que está internado na UTI do Hospital São Carlos, em estado grave.
PONTALINA E ACREÚNA REVOGAM DECRETO QUE LIBERAVA COMÉRCIO
O governador Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que os prefeitos de Pontalina e Acreúna revogaram os decretos que liberavam o funcionamento de parte do comércios nas cidades, indo contra as medidas de contenção e isolamento para prevenir a disseminação do coronavírus.
Elas contrariavam o decreto do governo de Goiás, que vem determinando o fechamento de vários tipos de estabelecimentos, permitindo o funcionamento normal apenas daqueles que oferecem serviços e produtos essenciais.