Cidades

Hugol se destaca em atendimento e tratamento do AVC

Uma das principais causas de morte no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC), ou como é mais comumente conhecido, derrame cerebral, tem tratamento e, se a pessoa é atendida com agilidade, dentro da “janela terapêutica”, grande parte das sequelas pode ser evitada, minimizando os danos ocasionados pela interrupção do fluxo sanguíneo cerebral ou do derramamento de sangue dentro do cérebro.

No Hugol – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira – , os atendimentos a pacientes vítimas de AVC, dentre emergência, internação e ambulatorial, do segundo semestre de 2017 (881) aumentaram 85% em relação ao segundo semestre de 2016 (475). No total, foram 2.406 atendimentos de julho de 2015 a dezembro de 2017.

O neurocirurgião do Hugol, Dionísio Figueiredo Lopes, elenca, como fatores desse aumento, que “a população está mais doente, mais estressada, cuidando menos da saúde, isso leva ao aumento dos fatores de risco da doença. Outro fator seria a própria estruturação do Hugol para atendimento desses pacientes, então a população tem um maior acesso à assistência especializada”.

Em caso de suspeitas do AVC, o indivíduo deve “procurar imediatamente o serviço médico através do Samu, pois o atendimento rápido e adequado será determinante no resultado final do tratamento”, completa o neurocirurgião. Sobre o tratamento, ele relata que “é individualizado e o Hugol conta com serviço especializado para dar atendimento e tratamento adequados para cada caso”.

Resolutividade no atendimento

Tontura foi o primeiro sintoma sentido pelo funcionário público Tullio Alessandro Martins, de 42 anos, vítima de um princípio de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em fevereiro de 2017, paciente do Hugol.

O desportista jogava futebol quando percebeu que estava um pouco tonto, por isso agachou para não cair. Os colegas de time perceberam o mal-estar e chamaram o socorro. A partir desse momento, Tullio já não movimentava o lado direito do corpo e não conseguia falar.

Uma das pessoas que estava praticando o esporte próximo ao ocorrido se apresentou como enfermeiro e, ao perceber os sinais que ele apresentava, informou que poderia ser um AVC.

“Me levaram para o Hugol e fui atendido de imediato. No atendimento, pelo que me falaram, eu perdi a memória por uns instantes, não conhecia ninguém. Foi dentro do prazo e, graças a Deus, foi tudo ótimo, incluindo o atendimento dos médicos, que me atenderam na hora. Poderia reverter ou não, mas como os médicos disseram, levo uma vida bem saudável, pratico esporte, tenho alimentação controlada, não bebo, não fumo, e isso ajudou bastante, conta Tullio em seu retorno ambulatorial. Ele teve alta hospitalar alguns dias depois da internação, sem sequela grave.

 

Anderson Alcantara

Jornalista e Escritor

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