CEMESPI celebra um ano sendo referência na inclusão de crianças autistas em Goianésia
Goianésia está sendo exemplo para Goiás na inclusão social. Um dos projetos que mais impactos positivos têm gerados é o Centro Multiprofissional Especializado na Inclusão (CEMESPI), que está completando um ano em abril. O projeto é promovido pela Prefeitura, por meio da secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, em parceria com a secretaria de Educação.
Idealizado pela primeira-dama Eloá Menezes, o projeto funciona na escola municipal João Manoel, no bairro Muniz Falcão. Ele acolhe mais de 40 crianças de 4 a 10 anos de idade no contraturno escolar.
São atendidas no CEMESPI crianças com Deficiência Intelectual (DI), Transtorno do Espectro Autista (TEA) e síndrome de Down. Elas recebem educação e cuidados especializados com uma equipe bem qualificada, que inclui psicopedagoga, pedagoga, fonoaudióloga, musicoterapeuta, equoterapeuta e profissional de psicomotricidade.
“Os resultados são visíveis. Aqui eles têm o cuidado que precisam ter para o desenvolvimento intelectual, físico e social”, acredita Eloá Menezes. “É a primeira vez que temos em Goianésia um projeto assim unindo inclusão e educação. É algo que nos enche de alegria, por ver que está mudando a vida de muitas famílias”.
MUDANÇA PARA MELHOR
Uma dessas famílias é a de Valdirene França. Ela é mãe do aluno Miguel, que é autista. Há um ano ele frequenta o projeto. Ela conta da evolução que seu filho está passando. “O Miguel melhorou 100%. A gente vê em casa como ele está melhorando, principalmente na comunicação. Hoje ele já interage com as outras crianças. O CEMESPI tem sido uma benção na nossa vida”, testemunha.
Quem também teve a vida melhorada é a pequena Ana Alice, também autista. “Minha filha era muito reclusa, não gostava de ter contato com as outras crianças. Depois que passou a vir para o CEMESPI, ela mudou bastante, aprendeu a dividir os brinquedos e a comida com os coleguinhas. Ela adora vir para cá, se sente bem e está interagindo com as outras crianças”, conta Gisele Rodrigues, sua mãe.
O projeto é coordenado pela psicóloga e pedagoga Carol Cardoso Poiatti, que tem ao seu lado uma equipe multidisciplinar, que além das habilidades necessárias, trabalha com muito amor e atenção às crianças. “Nosso time aqui é muito bom. Gostamos de ver a evolução de cada criança no dia a dia. Trabalhamos com diversas atividades, com o objetivo de desenvolverem os alunos dentro das suas características”, destaca a coordenadora.
Às vezes são pequenos passos para quem vê de fora, mas para os pais são passos gigantes que os filhos estão dando no desenvolvimento motor, intelectual, social e cultural. Elas convivem com outras crianças, recebem educação especializada e, principalmente quem as compreendem dentro das suas particularidades. O futuro já é um presente em Goianésia.