Jalles Fontoura discute preservação das bacias hidrográficas com procurador-geral de Justiça
O procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, se reuniu na sexta-feira (29) com o presidente da Saneago, Jalles Fontoura (PSDB), para debater questões de preservação e recuperação ambiental das bacias hidrográficas do Estado. O encontro é parte da agenda iniciada no início de agosto, com a criação do Grupo de Atuação Integrada – Ser Natureza – na Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte.
Segundo Benedito Torres, a situação mais crítica é a do Rio Meia Ponte. “A previsão para 2018 quanto à escassez de água é mais alarmante que neste ano, não podemos adiar as providências essenciais. O MP está pronto para trabalhar com a equipe da Saneago para avançar na preservação das bacias hidrográficas do Estado”, afirmou o PGJ.
Também participaram da reunião o chefe de Gabinete da Procuradoria-geral de Justiça, Jales Guedes Coelho Mendonça, e o coordenador do Centro de Apoio do Meio Ambiente, Delson Leone Júnior.
Segundo o coordenador do CAO, o Ministério Público e a Saneago precisam trabalhar em parceria e mobilizar demais entidades e a sociedade. “Queremos construir uma agenda de trabalho com a Saneago para avançar em temas emergenciais, como a preservação e recuperação do Meia Ponte, tratamento de esgoto em Goiânia.”
O presidente da Saneago também demonstrou preocupação com as questões ambientais do Estado. “Uma das maiores urgências é aprimorar a ETE, que hoje é primária e precisa ter infraestrutura de tratamento secundária e terciária. Estamos com 20 cidades em situação crítica. Investir em preservação barateia os custos da Saneago”, afirmou Jalles Fontoura.
Segundo o chefe de Gabinete da PGJ, que já foi coordenador do CAO do Meio Ambiente, é preciso levar adiante as boas experiências já existentes. “Temos bons projetos pilotos que precisam avançar, ser reproduzidos em todo o Estado, porque a situação já é crítica, não podemos esperar uma piora para agir”, afirmou.
O presidente da Saneago enalteceu a iniciativa do MP de levar eventos para todas as regiões do curso do Meia Ponte para discutir com a sociedade e autoridades soluções para recuperação e preservação da bacia. “Essa é nossa única saída hoje.”
Benedito Torres disse que o Ministério Público iniciou os trabalho pelo Meia Ponte, porque é a bacia que está em situação mais crítica, mas vai promover ações em outras rios. “Estamos iniciando pelo Meia Ponte, mas queremos alcançar todas as bacias do Estado”, afirmou