O que é certo e o que é errado?
Refletindo sobre as ideias de Platão em sua obra “A República” lembrei-me do anel de Gyges… Chamamos de moral aquilo que não faríamos de jeito nenhum, mesmo que não tivesse ninguém olhando. A moral é a reflexão em primeira pessoa do singular sobre os limites da própria conduta.
Perceber que existem pensamentos diferentes que os nossos é importante. O teórico da psicologia, Laurence Kohlberg, desenvolveu os estágios de desenvolvimento moral, que partem da premissa de que cada indivíduo evolui sua percepção de mundo gradativamente.
Quando analisamos o outro, precisamos entender que existem várias formas de ver o mundo, e que existem pensamentos diferentes dos nossos. Não existem verdades absolutas!
Já dizia Paulo Coelho: “Até mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia”. Cada pessoa tem a sua identidade própria, com suas peculiaridades e seu jeito de pensar, cada um é cada um, ninguém é igual a ninguém.
O fato de duas pessoas discutirem e não chegarem a uma conclusão em comum é a prova de que cada ser humano tem dentro de si suas próprias convicções daquilo que considera certo ou errado.
Resta às pessoas apenas entender o respeito ao próximo. Certo de que a minha honra está em mim, o outro sabe de si, não é porque o outro faz que eu tenho que fazer.
Na dúvida entre o certo e o errado, escolha aquilo que te faz feliz.