Cidades

Renda Família já injetou cerca de R$ 2,4 milhões no comércio de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por intermédio do programa Renda Família, já injetou no comércio da capital goiana, desde março, cerca de R$ 2,4 milhões por meio de depósitos para os beneficiados, que já receberam os cartões do primeiro programa de transferência de renda da história de Goiânia, lançado pelo prefeito Rogério Cruz em 22 de fevereiro. O valor da primeira parcela foi de R$ 1,4 milhão e a segunda, creditada no sábado (10/4) foi no valor de R$ 856 mil.

Dos 10,6 mil inscritos no Renda Família, aproximadamente 5,2 mil já receberam o benefício ou estão com os cartões em processo de entrega.

O procedimento de desbloqueio do cartão pode ser acompanhado por meio do Whatsapp da Alelo, empresa gestora do sistema que disponibiliza os recursos, cujo número é 4004-7733. Basta fornecer o nome do beneficiário e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Os créditos podem ser utilizados em 648 estabelecimentos comerciais localizados na capital para aquisição de alimentos.

Beneficiária do programa Renda Família, a moradora do Jardins do Cerrado II Antônia Magalhães de Sá revela que antes de ter seu cadastro aprovado estava em uma situação bem crítica. “Desde o início da pandemia, as coisas não têm sido fáceis para mim e o meu neto que mora comigo já faz alguns anos. Já estava em uma situação financeira bem crítica e passando por bons bocados”, revela Antônia Magalhães.

Ela, como muitos, tem sofrido na pele as consequências socioeconômicas da pandemia de Covid-19. Mas as coisas, conforme Antônia, começaram a melhorar depois que a atual gestão conseguiu colocar em prática, logo de imediato, dois importantes programas que foram sugeridos à população em 2020: o IPTU Social e o Renda Família, ambos beneficiam famílias que foram afetadas de alguma forma pela pandemia, entre elas a vulnerabilidade social.

“Tudo começou a melhorar quando o boleto do IPTU de 2021 chegou informando que estava isento e um mês depois, recebo o cartão do Renda Família com um crédito no valor de R$ 300. Fiquei muito feliz e, sinceramente, espero que tudo isso passe para que eu consiga voltar a minha vida normal e trabalhar sem risco com as minhas faxinas”. Antônia de Sá tem comorbidades e optou por ficar em casa com o neto, que é especial. “Aqui em casa, nós dois não podemos de forma alguma pegar esse vírus”, concluiu

Anderson Alcantara

Jornalista e Escritor

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