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GOIANÉSIA: Bebê com doença cardíaca rara se recupera bem após cirurgia

O pequeno Emanuel Justo, de um mês e meio de vida, se recupera bem após a primeira cirurgia corretiva da Síndrome de Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo. Depois de 35 dias internado em São Paulo, a criança, que nasceu com metade do coração subdesenvolvido, passou pelo procedimento no dia 1º de outubro.

“Ele está se desenvolvendo muito bem. A cada dia, nos surpreendemos mais. Agora, aguardamos a recuperação dele para realizar a segunda etapa da correção do coração”, explica a mãe, Débora Lima, que é servidora pública em Goianésia.

Emanuel Justo tem todo tratamento custeado pelo Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência aos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo).

Emanuel nasceu prematuro de 35 semanas, no dia 21 de agosto, e foi preciso agir rápido. Sensibilizado, o governador Ronaldo Caiado determinou que a equipe do Ipasgo entrasse em contato com a família para informar cada passo do trâmite necessário para levar a criança até outro Estado e realizar o procedimento com uma equipe especializada.

Mas antes, o recém-nascido passou por exames que comprovaram que estava apto para a viagem e, no dia seguinte (25), ele embarcou, ao lado da mãe em um táxi-aéreo, equipado com UTI Neonatal. “Depois que chegamos, senti um alívio enorme e muita gratidão”, lembra Débora.

No dia 28 de agosto, Emanuel passou pela bandagem pulmonar, um procedimento de preparação para a primeira cirurgia. Depois, foi necessário esperar a criança ganhar peso e estabilidade para a intervenção do último dia 1º.

Devido à alta complexidade, o valor do tratamento ultrapassa R$ 1 milhão, já que, para corrigir o problema, a criança deve passar por mais dois procedimentos cirúrgicos em São Paulo. Mas, o sentimento da família é que o pior já passou. “A alegria é inexplicável. Agradeço a todos que torcem pela recuperação do nosso filho”, reafirma.

O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, conta que o instituto tem se empenhado para viabilizar o tratamento do pequeno Emanuel. “Assim que recebemos a demanda, começamos a fazer contato com a unidade de saúde especializada e com a empresa de táxi-aéreo. Agora que ele está bem e seguro, a nossa sensação é de dever cumprido”, revela.

 

Anderson Alcantara

Jornalista e Escritor

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