Campanha pelo fim da violência contra a mulher será lançada em Goiás
O Conselho Estadual da Mulher (Conem) e a Secretaria Cidadã lançam às 8 horas, desta segunda-feira, dia 19, a Campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. O evento será no Auditório do Museu Zoroastro Artiaga, na Praça Cívica, em Goiânia, e contará com representantes do movimento de mulheres e autoridades de Goiás.
Na oportunidade, serão mostradas versões em áudio e vídeo da campanha, que passam a ser veiculados nas emissoras de rádio e TV da Agência Brasil Central, a agência de comunicação do Governo de Goiás, bem como em outros veículos da mídia goiana.
Também será apresentada programação das atividades que os órgãos de governo estadual e as entidades da sociedade civil realizarão durante a campanha, que vai até o dia 10 de dezembro.
De acordo com o titular da Secretaria Cidadã, Murilo Mendonça, “uma dos principais ações de combate à violência contra a mulher é a valorização enquanto cidadã, por meio do respeito à igualdade de direitos em relação aos homens”, afirmou.
“Neste sentido, o governador José Eliton determinou que organizássemos uma Ação Cidadã voltada para as mulheres, afirmando a mulher como cidadã para a sociedade”, frisou o secretário em relação ao Programa Ação Cidadã Mulher, com serviços específicos para o público feminino, que será realizado dia 24 de novembro em Goiânia.
História
Os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher é uma campanha global criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991, com o intuito de envolver e mobilizar as populações em torno do tema violência contra as mulheres. Originalmente, a campanha tem duração de 16 dias, encerrando-se em 10 de dezembro, celebrado como Dia Internacional dos Direitos Humanos, mas no Brasil ganhou mais cinco dias para contemplar a luta das mulheres negras.
Assim, os 21 Dias de Ativismo chama atenção também para a dura realidade da mulher negra, daí as atividades práticas da campanha se iniciarem em 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra. “Isso é o justo reconhecimento da opressão e discriminação contra a população negra, em especial as mulheres negras brasileiras, que têm suas vidas marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social”, comenta a presidente do Conem, Ana Rita Marcelo de Castro.