Presidente do MDB de Goianésia garante apoio a prefeito de Santa Rita, que sofreu ameaças de retaliação por não apoiar Renato de Castro
Circulou pelas redes sociais durante a semana um vídeo no qual o prefeito de Santa Rita do Novo Destino, Roberto Gaguinho (MDB), explica a aliados que recebeu pressão do presidente da Codego, Manoel Castro de Arantes, o Fião, por não apoiar seu filho, Renato de Castro (UB) a deputado estadual.
Gaguinho, que apoia Henrique Arantes (MDB), de seu partido, revela na filmagem que Fião teria dito que iria dificultar bastante a vida do prefeito dentro do Governo do Estado, onde tem influência, caso ele não apoie Renato. Gaguinho afirma no vídeo que não cedeu à pressão e que não trabalha sob coação.
O presidente do MDB de Goianésia, Giovani Machado, em contato com a redação do Portal Goiás Total, lamentou o fato e manifestou solidariedade ao prefeito. “Lamentamos que esse tipo de atitude ainda aconteça na política. É um comportamento repugnante o do presidente da Codego e mostra também desespero diante das dificuldades que o filho tem para ser eleito. Nosso partido manifesta total solidariedade ao prefeito de Santa Rita e ao povo do município”, disse.
“Quero fazer um compromisso aqui com o Roberto Gaguinho: pode se manter firme na sua posição, nós, do MDB, junto ao nosso futuro vice-governador Daniel Vilela, garantimos que a prefeitura de Santa Rita do Novo Destino vai continuar tendo portas abertas no Governo, que a política do bem vai vencer”, completou.
Giovani cita inclusive alguns projetos do município de Santa Rita que estão sendo pleiteados, como o asfaltamento da rodovia que liga a sede do município até o povoado de Placas e a construção da ponte sobre o rio das Almas, na divisa com São Luiz do Norte. “Estaremos somando forças com o prefeito e o povo de Santa Rita junto ao governador Caiado e ao vice-governador Daniel Vilela. Nosso olhar é para o futuro e para as boas práticas da política. Essa política do passado, de coronelismo tem que ser página virada. É algo que ninguém tolera mais”, conclui.
