COMBATE À CARNE CLANDESTINA
3 de julho de 2018

Operação do Ministério Público e parceiros apreende mais de 1 tonelada em Pirenópolis

Em mais uma operação deflagrada dentro do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina, foram apreendidas mais de 1 tonelada de produtos de origem animal impróprios para o consumo no interior do Estado. A operação ocorreu entre os dias 25 e 29 de junho na comarca de Pirenópolis, mobilizando o Ministério Público de Goiás e os órgãos parceiros no projeto.

O balanço preliminar da ação aponta a apreensão de 1.200,80 quilos (kg) de produtos de origem animal nos locais visitados no município, incluindo pescados, segundo dados da Agrodefesa e da Vigilância Municipal. Foram inspecionados, ao todo, 33 estabelecimentos, tendo sido registradas ocorrências em 13 deles. O total de produtos irregulares pode, contudo, ser maior, já que o Procon Goiás ainda não concluiu o relatório de suas atividades.

Os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados. Os estabelecimentos comerciais que foram fiscalizados poderão apresentar defesa e terão oportunidade para se adequar, continuando a ser monitorados pela fiscalização local.

A ação foi articulada pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor do MP-GO, coordenado pelo promotor Rômulo Corrêa de Paula, e pelo promotor Bernardo Boclin Borges. A iniciativa teve como objetivo combater o abate e a comercialização de produtos de origem animal clandestinos (sem inspeção, sem rotulagem, com prazo de validade vencido, fora dos padrões de higiene, entre outras irregularidades).

Participaram, em conjunto com o MP-GO, órgãos parceiros como o Procon Goiás, Agrodefesa, Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, Superintendência de Polícia Técnico-Científica e Polícia Civil.

Balanço geral
Realizada desde 2015, as operações do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina já resultaram na apreensão de mais de 67 toneladas de alimentos impróprios para o consumo até maio deste ano. Neste período, foram realizadas 22 ações de fiscalização, em 1.094 estabelecimentos comerciais em diferentes regiões do Estado, com a efetivação, ainda, de 20 autos de prisão em flagrante.