Cidades

Vereadores se reúnem com Regional de Saúde em busca de respostas para situação da Policlínica de Goianésia

Por iniciativa do vereador Temal Carrilho, uma comitiva de vereadores teve uma reunião, na tarde de quinta-feira (9) com os coordenadores da Regional de Saúde, Ivone Tristão e Daniel Fonseca, para saber a real situação da Policlínica de Goianésia – inaugurada em março de 2018 e até hoje sem funcionamento.

A comitiva foi formada pelos vereadores Temal Carrilho, Cabo Jota Carlos, Moisés Lino e Heverton Fonseca. Eles foram recebidos na sala de reuniões da Regional, localizada na Avenida Mato Grosso, em Goianésia.

Os vereadores alegaram receber muitos questionamentos da comunidade sobre o porquê da Policlínica não estar ainda funcionando, nem sendo usada, por exemplo, como hospital de campanha durante a pandemia.

Os coordenadores explicaram que a Policlínica já está toda equipada, pronta para funcionamento, só que esbarrou em dois problemas: a eclosão da pandemia – que fez o Governo do Estado se concentrar no combate ao coronavírus – e o fato de a Organização Social (OS) que iria gerir a unidade ter se envolvido em denúncias de irregularidades em outro estado. Esses dois fatores, de acordo com eles, atrasou todo o cronograma.

Sobre a não utilização como hospital de campanha, segundo a explicação, é uma decisão do Governo do Estado. Mas, eles acreditam, que a Policlínica não reúne algumas condições básicas de isolamento e capacidade de montagem de UTI, por exemplo.

Inaugurado em março de 2018, a Policlínica (na época, USE) teve investimento de R$ 10 milhões e a expectativa é que atenda 19 especialidades médicas diferentes. Está localizado na Avenida Contorno, na entrada do Jardim Esperança.

Anderson Alcantara

Jornalista e Escritor

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